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Os princípios para começar a pintar


Pintura é o exercício da construção de uma representação colorida, seja monocromática ou policromática, sobre uma superfície.

Toda obra de arte, no caso, a pintura, demanda projeto prévio e formulação inicial, podendo este ser um desenho, um esboço ou mesmo uma ideia apenas. Alguns realizam desenhos elaborados, outros fazem esboços rápidos e outros pintam a la primma, que é como se denomina o tipo de obra sem elaboração preliminar. Como exemplos de estratégias dessas preparações, notamos que, na abordagem de uma paisagem campestre vista à distância, quase sempre basta um estudo levemente esboçado, com a indicação dos espaços, volumes e acidentes. Já na preparação de um retrato de família, cada detalhe é essencial. A observação do grupo deverá ser criteriosa, com indicações de lugares, apreciação de detalhes fisionômicos, sugestões de áreas sombreadas e iluminadas, percepções de aspectos psicológicos, etc.

Os assuntos de que vamos tratar referem-se a noções compositivas, enfocadas a partir do tratamento de elementos formais relevantes à criação de uma pintura.

Enquadramento:

O primeiro assunto se refere ao enquadramento, que é o ajuste perceptivo do que está sendo visto ou pensado pelo artista. Enquadramento é uma forma seletiva de olhar, pois, todo olhar é um olhar pessoal e que enquadra diferentemente aquilo em que se está pensando ou que está à frente.

Para compor uma pintura é necessário escolher o quanto o tema central precisa estar mais perto ou longe do observador. Por exemplo, se a escolha for uma vista urbana que exalte as qualidades de uma cidade, a visão panorâmica é ideal. É ela que vai enfatizar o tamanho, a área de céu que envolve a cadeia de edifícios e casas e os altos e baixos das árvores. Mas, se a pintura tiver como tema uma praça da cidade, deve-se optar pelo olhar mais próximo, detalhando os brinquedos, jardins e pessoas.

Proximidade e Distância

O passo seguinte é lidar com as noções de proximidade e distância, essenciais à dinâmica da perspectiva, sendo esta última a maneira pela qual nos aproximamos da superfície ao fundo através de planos compositivos.

Contraste:

Em seguida, vamos estudar o contraste e sua importância através da presença da luz e da sombra, bem como do antagonismo das verticais e horizontais. Os contrastes existem na própria vida, é só olhar em torno: curvo e reto, alto e baixo, liso e hachurado, claro e escuro. Em termos de pintura, esses contrastes são essenciais para dinamizar a composição, sendo possível explorá-los de forma a tornar uma composição mais vibrante.

Perceba a importância dos contrastes a partir das formas: verticais e horizontais, grossas e finas, duras e sinuosas. O contraste mais utilizado, porém, para enfatizar uma pintura é o que se refere aos valores tonais, ou seja, ao uso de claro e escuro, que é o que contrasta zonas claras e escuras.

Essa é a forma de ajustar à vista e selecionar o melhor ângulo a ser trabalhado. O visor ajuda a potencializar a visão, realçando o melhor ângulo e eliminando o que é supérfluo, isto é, os elementos desnecessários. É uma maneira de simplificar a composição tornando-a vibrante e interessante.

As características da cor:

Neste espaço, vamos entender como a cor se comporta e se define através de vários elementos que entram na sua constituição e na interação dentro de uma composição. A cor pertence a uma escala cromática, na qual se alinha dentro de uma sequência. A cor é um elemento característico que não pode faltar na pintura. Ela é constituída por 3 elementos principais: matiz, tom e intensidade.

O matiz é aquilo que a caracteriza e a diferencia, é a qualidade pela qual é conhecida. Por exemplo, quando falamos de uma cor vermelha, o que caracteriza essa cor é o seu matiz vermelho. O tom de uma cor é definido pela entrada maior ou menor de luz. Assim, um tom claro é aquele com maior quantidade de luz, enquanto o escuro é o que recebe pouca luz. A terceira característica ou elemento é a intensidade: chamamos de intensa uma cor com mais quantidade de matiz e de opaca uma cor com menos quantidade de matiz.

A escala cromática é conjunto de cores que se ordenam através de um esquema de coloração sucessiva e que funciona como uma espécie de gradação tonal que vai do claro ao escuro ou, inversamente, do escuro ao claro.

Para ver mais detalhes e estudar mais as cores veja nossos outros tópicos já comentados aqui no site.


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